domingo, 17 de novembro de 2013

A História da AMG

Mercedes-AMG GmbH , mais conhecido como AMG , projeta, fabrica e personaliza veículos da marca Mercedes-Benz, sediada em Affalterbach, Baden-Württemberg, Alemanha. 
Originalmente uma empresa de engenharia independente especializada em melhorias de desempenho para veículos Mercedes. Em 1990 a DaimlerChrysler teve uma participação controladora da empresa, em seguida, tornou-se o único proprietário da AMG em 2005. Atualmente a Mercedes-AMG GmbH é uma subsidiária da Daimler AG .
Modelos AMG geralmente têm aparência mais agressiva, um nível mais alto de desempenho, melhor dirigibilidade, melhor estabilidade e um uso mais extensivo de fibra de carbono do que os veículos "regulares" da Mercedes. Os modelos AMG são geralmente os mais caros e de mais alto desempenho de cada classe de Mercedes, com a exceção de não-AMG V12. 
Variantes AMG são geralmente identificados com dois algarismos, ao invés de veículos Mercedes-Benz regulares, que têm três.
Loga da AMG em uma Mercedes-Benz C63.

História
A AMG foi fundada como forjadora de motores para corrida em 1967, com o nome AMG Motorenbau und Entwicklungsgesellschaft mbH (AMG Produção e Desenvolvimento de Motores Ltda), por engenheiros da Mercedes Hans Werner Aufrecht e Erhard Melcher em Burgstall an der Murr, próximo à Stuttgart. As letras "AMG" são a abreviação de Aufrecht, Melcher e Großaspach (cidade de nascimento do Aufrecht). Em 1976 grande parte da AMG mudou para Affalberbach, e o desenvolvimento de motores permaneceu em Burgstall. Nesta época Erhard Melcher, finalizou a sociedade e continuou na empresa como empregado em Burgstall.

Em 1990, com a AMG vindo a se tornar um fornecedor de alto-nível de veículos Mercedes modificados, Daimler-Benz AG e a AMG assinaram um contrato de cooperação permitindo a AMG usufruir da extensa rede de concessionários da Daimler-Benz e liderar um desenvolvimento conjunto de veículos (o primeiro destes veículos foi a Mercedes C36 AMG em 1993).

Em 1º de Janeiro de 1999, DaimelerChrysler (como foi chamada entre 1998 e 2007), adquiriu 51% das ações da AMG, sendo a AMG renomeada para Mercedes-AMG GmbH. 

O desenvolvimento de motores continuou a existir em Burgstall com o nome de HWA (iniciais do nome de Aufrecht). Em 1º de Janeiro de 2005 Aufrecht vendeu as ações restantes para DaimlerChrysler, tornando então a Mercedes-AMG GmbH, tornar uma subsidiária Daimler AG na qual tem 100% do controle.

Desenvolvimento da linha de produtos
AMG iniciou desenvolvendo e testando motores de corrida. Isto expandiu os negócios através da construção de veículos Mercedes padrão modificados.

AMG inicialmente produziu uma linha de produtos não oficiais para up-grade para as Mercedes: R107 e C107, W116, W123, W124, W126, R129 e W201.

190 DTM AMG
Durante o início dos anos 1980 e 1985, AMG ofereceu uma variedade de kits de performance para motores, rodas de liga e produtos reestilizados.

Tipicamente os incrementos de performance da AMG, poderia ser solicitados pelos comprador, como o aumento do deslocamento do motor de (5.2L para 5.4L), cabeçotes e válvulas polidos e aliviados, e um comando de válvulas mais agressivo. O motor DOHC 32V foi desenvolvido e era auge do desempenho da AMG. A transmissão manual Getrag de cinco-marchas poderia ser solicitada pelo comprador, pois a Mercedes não oferecia uma transmissão manual para carros com motor V8 desde 1970.

AMG Five Spoke Road Wheel 8Jx16 1ª Versão
As rodas de desempenho oferecidas neste período eram as de 15" e a de 16" ATS AMG Five Spoke Road Wheels (roda para estrada de 5 raios), referidas como Pentas. Pentas foi realmente uma empresa sediada no Reino Unido que complementava a alta demanda de rodas AMG, no momento com uma réplica e só uma diferença muito pequena de estilo, mas elas não foram feitas ou endossada pela AMG. 
As rodas AMG genuínas foram muitas vezes juntamente com um pacote de suspensão de desempenho AMG, que incluiu molas e amortecedores ajustáveis.

Outra mudança cosmética popular foram os kits de carroceria. Eles iam de sutis spoilers dianteiros ao agressivo kit de carroceria para os coupes W126.

Mercedes W126 com body kit AMG

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Outro exemplo de W126 com body kit
Outras opções incluíam bancos Recaro, volantes de menor diâmetro, painéis de instrumentos, chrome delete (todos os cromados eram substituídos por preto acetinado), refrigeradores, manoplas de câmbio, sistemas de som stere Hi-Fi, estofamento personalizado e interior em madeira.

O lançamento da AMG Hammer sedan em 1986, com base em uma Classe-E (W124),colocou o sedan médio em um novo patamar de desempenho. 

AMG Hammer Sedan
AMG Hammer Sedan
A AMG produziu o sedan mais rápido do mundo em sua época, apelidado de Hammer (martelo), através do incremento do motor Mercedes 5.6L V8 que atingia uma potência de 360hp em um sedan médio. Isto era muito agressivo para aquela época, com 32 válvulas e duplo comando de válvulas, diziam ser mais rápida que o Lamborghini Countach de 60 a 120mph (96-193km/h). Os modelos seguintes eram ainda mais potentes e recebiam as rodas de 17" AMG Aero 1 Hammer Wheels (são as rodas que estão no carro acima).

Em 1986 a Mercedes lançou a 560 com o  motor M117. Isto deu outra oportunidade para os customizadores da AMG criarem o motor com maior deslocamento disponível naquela época, 6L com 100mm de diâmetro, com os cabeçotes SOHC e DOHC, disponíveis para os W126 coupe e sedan.

No início dos anos 2000, a AMG focou principalmente em motores V6 e V8 com supercharger (Kompressor), mas a empresa abandonou oficialmente a ideia em 2006 com a introdução do naturalmente aspirado 6.2L M156 V8.

Motor M156 - V8 Aspirado
Em 16 de Janeiro de 2006, o presidente da Mercedes-AMG Volker Mornhinweg, disse à AutoWeek, que a empresa iria usar o turbo ao invés do compressor. Para 2011 a AMG lançou o M157 5.5L bi-turbo V8, que iria substituir o M156 nos carros de carroceria longa como a Classe-S e a Classe-CL e também para as Classes CLS, E e ML.

Motor M157 - V8 bi-turbo
Motor M157 - V8 bi-turbo
Em 2012 o presidente da Mercedes-AMG Olla Kallenius, disse que a empresa não irá produzir motores à diesel para competir com a BMW (tri-turbo diesel) que equipava a linha BMW M.

Embora existam alguns modelos AMG em 1980 com câmbio manual, praticamente todos os modelos atuais, utilizam câmbios automáticos (5G-Tronic e posteriormente o 7G-Tronic com Speed Shift). Em contraste com a BMW M, que utiliza câmbios manuais e recentemente semi-automáticos (atualmente possui dupla embreagem). A partir de 2009 a AMG adotou o 7G-AMG SpeedShift MCT (Multi Clutch Technology) que não utiliza conversor de torque. Ao invés do conversor de torque este câmbio usa embreagens banhadas em óleo para arrancar com o carro, e também suporta um gerenciamento computadorizado de dupla embreagem. O MCT (Multi Clutch Technology) refere-se ao sistema planetário (automático) da transmissão, que utiliza várias embreagens e cintas para cada marcha. O modo de operação pode ser "C" (Comfort), "S" (Sport), "S+" (Sport Plus) and "M" (Manual), e o tempo de troca de marcha é de 100 milissegundos no modo "M" e "S+". Os carros equipados com este câmbio dispõem ainda do novo AMG Drive Unit, com a inovadora função "Race Start". O AMG Drive Unit, é uma unidade central de controle para a caixa AMG SpeedShift MCT-7, que gerencia a transmissão e todas as funções dinâmicas de direção. O motorista pode mudar as marchas tanto no seletor, quanto nas "borboletas" atrás do volante. A nova função "Race Start", é um sistema de controle de largada que possibilita o motorista a usar a máxima aceleração, enquanto garante a máxima tração das rodas motrizes.

Isto é disponível a partir de: 
  • 2009 na SL63 AMG e E63AMG;
  • 2011 na S63 AMG e CL63AMG;
  • 2012 na CLS63 AMG e C63AMG.


Mercedes C63 AMG 2012
A Mercedes-AMG possui uma filosofia consideravelmente diferente da BMW-M. A Mercedes-AMG criou versões de alta-performance de muitos modelos, incluindo sedan de luxo e SUV's, enquanto a BMW M enfatizou somente em veículo com "agilidade lateral" (que tem sido o Série 3, 5 e os roadsters). Comparado a BMW M, a Mercedes é menos restrita em seu foco esportivo, pois combina um desempenho elevado, com uma condução relaxada, prezando o conforto e praticidade.

Enquanto fundadores Hans Werner e Erhard Melcher tinha enfatizado os carros de corrida de verdade, a Mercedes-AMG divergiu consideravelmente desta filosofia nos últimos anos, sendo oferecido uma grande capacidade de arrancada, mas uma condução dinamicamente pobre. No entanto o presidente da Mercedes-AMG, Volker Mornhinweg pediu para que a divisão retornasse às raízes de construir carros esportivos.

Corridas Automotivas
No fim de 1960 e começo de 1970, AMG inscreveu seu Mercedes-Benz 300SEL 6.3 V8 sedan, carinhosamente chamado de "Red Sow", em 1971 para a prova Spa 24 Horas e para o Campeonato Europeu de Turismo. A AMG e a Mercedes trabalharam juntas nos Mercedes-Benz W201 em 1988 Deutsche Tourenwagen Meistershaft (DTM, Campeonato de Carros de Turismo Alemão). AMG então teve um parceiro oficial.

Quando a DaimlerCrysler, adquiriu a maioria das ações da AMG (51%) em 1999, o departamento de motores de corrida foi transformada em HWA AG. O primeiro carro foi o infeliz Mercedes-Benz CLR. 

Mercedes-Benz CLR
A partir de 2000, a HWA, criou e construiu carros para a DTM, e também o motor M271, utilizado na Formula 3. 
Seis sucessivos modelos Mercedes-Benz AMG levemente modificados (incluindo o mais recente SL63 AMG) atuaram como "Safety Cars" da FIA Formula One World Championship (Federação Internacional de Automobilismo - Campeonato Mundial de Formula Um).

Em 2011, 6 Mercedes-Benz SLS AMT GT3s, competiram no Campeonato Europeu FIA GT3, e também em outras provas de enduro como as 24 Horas de Nurburgring.
Mercedes-Benz SLS AMG - F1 Safety Car - 2011

No final de 2011, após o fim da temporada de Fórmula 1, Mercedes GP Petronas, anunciou que iria usar a marca AMG para seus esforços na Formula 1, alterando o nome para Mercedes AMG Petronas, a partir da temporada de 2012.
Mercedes AMG Petronas


Três modelos AMG Classe-E V8 irão competir no Campeonato V8 Supercars Australiano a partir de 2013, com a parceria formada com a Erebus Motorsport e Stone Brothers Racing Team, equipes de corrida que irão atuar em um programa esportivo para clientes da AMG.

Mercedes Classe-E AMG Supercar - Campeonato Australiano
Relação com a Pagani
AMG fornece motores para os carros Zonda e o Huayra. Os motores usados são variações do M120 V12 7.3L originalmente usado em 1995 na Mercedes-Benz SL73 AMG. O M120 é o motor aspirado de maior deslocamento fornecido pela AMG e agora exclusivo para a Pagani.
Motor AMG M120 - 7.3 V12

Motor AMG M120 - 7.3 V12 

Pagani Zonda R

Pagani Huayra
Motor M120 AMG instalado no Huayra
V12 6.0L Turbo gerando 700cv
Relacionamento com a Aston Martin
Em 25 de Julho de 2013, a AMG fez uma parceria com a Aston Martin para fornecer motores e componentes para a próxima geração de veículos.

Modelos Atuais AMG
Todos os motores AMG são montados manualmente, usando a filosofia de "um homem, um motor" nas instalações em Affalterbach, Alemanha. Para demonstrar isto, cada motor AMG é estampado com uma placa de identificação do montador com a sua assinatura.
Como os produtos AMG oficialmente fazem parte da gama de produtos da Mercedes, eles são vendidos lado-a-lado com os veículos de produção (sem modificação), diferente do que acontece com os Mercedes customizados por empresas como a Brabus.
Freios de Cerâmica da E63 AMG

"45" 2.0L L4 (quatro cilindros em linha) Turbo
  • 2013 A45 AMG (355cv)
  • 2014 CLA45 AMG
  • 2015 B45 AMG
"55" M152 5.5L V8 (aspirado com 415cv)
  • 2012 SLK55 AMG
"63" M156 6.2L V8 (aspirado 451-518cv)

  • 2007 S63 AMG (introduced at the 2006 Paris Motor Show) (facelifted for 2010 model year)
  • 2007 ML63 AMG (introduced at the 2006 North American International Auto Show)
  • 2007 R63 AMG (introduced at the 2006 North American International Auto Show)
  • 2007 CLK63 AMG (introduced at the 2006 Geneva Motor Show) (used as Safety Car for the 2006 and 2007 F1 World Championship)
  • 2007 CLS63 AMG (introduced at the 2006 Geneva Motor Show)
  • 2008 C63 AMG (Sedan and Wagon) (facelifted for the 2012 model year)
  • 2007 E63 AMG (Sedan and Wagon)
  • 2008 CL63 AMG
  • 2009 SL63 AMG
  • 2010 E63 AMG (Sedan and Wagon)
  • 2010 SLS AMG


"63" M157 5.5L V8 Bi-turbo
É um motor bi-turbo com injeção direta de combustível, é capaz de gerar 536cv com o torque de 81,5kgfm entre 2.000-4500rpm. Uma versão ainda mais potente com o pacote de performance AMG produz 563cv e 91,8kgfm de torque. A Mercedes-Benz CL63 AMG 2011, acelera de 0-100km/h em 4.4s e atinge 250km/h (limitado eletronicamente), enquanto carros com o pacote de performance AMG fazer o 0-100km/h em 4.3s e atingem 300km/h (limitados eletronicamente).
Este motor ainda gera uma economia de 25% de combustível em relação ao M156 (Aspirado), fazendo 9,5km/l contra 6,9km/l da versão aspirada. As medidas de consumo foram feitas no padrão europeu. O torque foi ampliado tanto na versão padrão como na com o pacote de performance AMG, possibilitando o uso de marchas altas, fazendo com que o motor mantenha uma rotação baixa e o consumo de combustível no mínimo.
Os modelos que utilizam este motor são:
  • 2011 Mercedes-Benz CL63 AMG
  • 2012 Mercedes-Benz CLS63 AMG
  • 2012 Mercedes-Benz E63 AMG
  • 2011 Mercedes-Benz S63 AMG
  • 2013 Mercedes-Benz SL63 AMG
  • 2012 Mercedes-Benz ML63 AMG
  • 2012 Mercedes-Benz G63 AMG
  • 2013 Mercedes-Benz GL63 AMG

"65" M275 6.0L V12 Bi-turbo
Estes são equipados com uma variação do motor M275. O motor recebeu dois turbos, um melhor sistema de admissão e o aumento do motor para 5.980cc.

"65" usa o câmbio automático de 5 marchas há um longo tempo, pois o novo 7G-Tronic não era capaz de lidar com o torque elevado dos motores V12. Isto foi corrigido com a SL65 AMG 2012, que passou a usar a mesma transmissão AMG SpeedShift MCT, utilizada no restante da linha.

Conhecidindo com o facelift da Classe-CL em 2011, a CL65 AMG teve o motor melhorado com a AMG redesenhando o sistema de exaustão das turbinas e alterada a eletrônica do motor. Agora ele passaria a gerar 621cv e acela de 0-100km/h em 4.2s, com uma velocidade final limitada em 300km/h. A atualização também proporcionou uma economia de combustível e redução na emissão de CO² em 3,5% em relação ao modelo anterior. Em 2011 a S65 AMG recebeu uma atualização no motor chegando aos 630cv e 101,8kgfm de torque.

Os modelos que utilizaram este motor são:
  • 2005–2006 S65 AMG
  • 2005–2006 CL65 AMG
  • 2006 S65 AMG
  • 2006 CL65 AMG
  • 2008 SL65 AMG
  • 2012 G65 AMG
Black Series

O AMG Performance Studio situado em Affalterbach é responsável por atualizações que transformam um modelo AMG em AMG Black Series. Os Black Series são disponíveis apenas nas versões duas portas, inclui redução de peso, assentos esportivos e alterações exteriores.

Atualmente os modelos Black Series são:
  • SLK 55 AMG Black Series
  • CLK 63 AMG Black Series
  • SL 65 AMG Black Series
  • C 63 AMG Black Series
  • SLS AMG Black Series

Modelos AMG fora de linha

  • 1988-1993 190E 190E AMG 3.2
  • 1988-1993 300E AMG 3.4E, AMG 3.4CE
  • 1992 Mercedes-Benz W124 AMG Widebody Coupe
  • 1993–1994 E60 AMG
  • 1994–1995 E36 AMG
  • 1997 SL70 AMG
  • 1995, 1997 S70 AMG
  • 1995, 1998–2001 SL73 AMG
  • 1996–1998 SL60 AMG
  • 1995–1997 C36 AMG 
  • 1998–2000 C43 AMG 
  • 1996–1997 E50 AMG
  • 1999–2002 E55 AMG
  • 1998–2002 CLK-GTR AMG
  • 2001–2004 SLK32 AMG
  • 2005–2006 C55 AMG
  • 2005–2006 CLK DTM AMG
  • 2007 R63 AMG
Referência Bibliográfica: http://en.wikipedia.org/wiki/Mercedes-AMG


BMW M - A divisão de Alta Performance da BMW

BMW M GmbH (previously: BMW Motorsport GmbH) é uma subsidiária da BMW AG.
BMW M, também conhecida como M-Technik ou somente "M" (para Motorsport) foi inicialmente criado para apois o programa de competições da BMW, o que foi um sucesso entre as décadas de 1960 e 1970. Com o passar do tempo a BMW M começou a fazer parte dos veículos do portfólio da BMW com veículos especialmente modificados, dos quais agora são mais conhecidos pelo público.
Os carros com o emblema M, tradicionalmente incluem motores, transmissões, suspensões, interior, aerodinâmica modificados, e alterações no exterior.
Todos os modelos M, são testados e ajustados pela equipe da BMW no circuito de Nürburgring.

Origem
Fundada em Maio 1972 com 35 funcionários, teve este quadro ampliado para 400 em 1998, e passou a fazer parte da gama de produtos BMW no mercado, sendo o primeiro modelo de corrida o BMW 3.0 CSL.

Após o sucesso de produtos como o BMW 3.0 CSL, em locais de corrida e o crescimento do mercado de carros esportivos de alta-performance, a BMW M iniciou a comercialização de seus veículos para o público.

O primeiro carro M a ser vendido para o público foi o M1, exibido no Paris Motor Show em 1978. Entretanto o M1 era um carro esportivo com um design mais doméstico, não sendo um carro ideal para o dia a dia.

BMW M1 Le Mans
  
BMW M1 Versão vendida nas concessionárias.

BMW M535i
Mas a BMW M se reinventou e mudou o rumo das coisas, em 1979 com o lançamento da M535i que era uma versão de alto desempenho da Série 5 (sedã médio da marca), 

BMW Motorsport GmbH forneceu o motor 6.1 litre V12 DOHC 48 valvulas que equipava o McLaren F1, do qual teve um enorme sucesso nas corridas, incluindo a vitória em 24 Horas de Le Mans, que foi seu primeiro ano como competidor na categoria GTR.

História Recente
Até os dias atuais a BMW M, tem oferecido suas versões de quase toda a linha, com exceção da X1, X3 e Série 7, pois a BMW não gostaria que seu sedã mais luxuoso fosse equipado com motores de alta rotação, embora há versões como a 760Li, equipadas com um motor V12 que são muito grandes e pesados para equipar modelos esportivos.Entretanto existe a versão Alpina B7, que é uma versão construída na fábrica da BMW e que recebe modificação da customizadora Alpina. A BMW M passou a fazer a utilização de motores com turbo-compressores e há boatos que esteja sendo desenvolvida uma M7, com performance superior a Alpina B6 e 760Li.

As SUVs BMW X5 e X6 receberam as versões M em 2010, sendo assim os primeiros carros M com xDrive (four wheels drive) e câmbio automático e também as primeiras SUVs a serem modificadas. A X5 (E70) e X6 (E71) M são versões customizadas pela BMW e não pela BMW M.

A BMW M, possui uma filosofia diferente da Mercedes-AMG, pois ela enfatiza veículos preparados com "Agilidade Lateral" (o que tem sido feito com as séries 3,5 e roadsters), enquanto a AMG tem criado versões de várias Classes da Mercedes, incluindo sedans de alto luxo como a classe S e os SUV ML e G. Os veículos M, são desenvolvidos para terem respostas rápidas de aceleração e grande capacidade de fazer curvas. A especificação técnica da M5, é com a finalidade de conectar o motorista a um carro com respostas extremamente rápidas. Até 2010 a BMW M, nunca utilizou a turbo ou supercharger em seus carros, diferente da Mercedes-AMG e Audi. As BMW E39 e E60 (Versões da Série 5), competiam contra carros como a Mercedes-Benz E55 AMG (com um V8 com "Kompressor") e o Audi RS6 (bí-turbo).

Os veículos BMW M, usam tipicamente câmbios manuais ou semi-automáticos (mais recentemente foi utilizado um câmbio de dupla embreagem), em contrate com a Mercedes-AMG que tem feito amplo uso de transmissões automáticas (7-speed AMG SPeedShift MCT de dupla embreagem, que vem sendo utilizada nos veículos a partir de 2009). Entretanto a BMW X5 M e X6 M, foram os primeiros veículos M a oferecerem a transmissão automática de 6 marchas Steptronic, desde quando elas passar a ser equipadas com o xDrive.
Câmbio de dupla embragem AMG acoplado ao motor V8 5.5 Biturbo
Os motores BMW M eram tradicionalmente motores de "baixa" cilindrada naturalmente aspirados, mas com a capacidade de produzir giros elevados, particularmente o S85 V10 na E60 (M5) e E63 (M6), além do S65 V8 na E90 (M3). Estes foram os motores mais potentes que a BMW produziu sem a utilização de compressores ou turbos. Com uma potência de 100cv/L de deslocamento eles foram premiados várias vezes pelo International Engine of the Year Awards

Ainda no início de 2000, a BMW considerava a indução forçada (compressores ou turbo), como métodos de baixa tecnologia para aumentar a potência dos motores, afirmando que isto aumentaria o peso e diminuiria a resposta do acelerador. Os puristas da BMW perceberam que o uso da indução forçada não favorece o torque na utilização diária, e a maioria afirmou também preferir o som dos motores aspirados com limites de rotação elevados.

Porém, no final do ano 2000, normas internacionais de redução do CO², e consumo de combustível, citaram as razões de não continuar a produção de motores naturalmente aspirados de alta rotação. O motor N54 seis-cilindros em linha bi-turbo, foi lançado na BMW 335i (E90) tinha uma performance equivalente às versões E46 e E90 da BMW M3, enquanto era mais prático, e mais econômico para o uso diário.

Motor N54 - seis-cilindros bi-turbo
A potência deste motor variava de 306-335cv, com um limite de rotação
de 7000rpm e 10.2:1 de compressão.
Potência de 306cv em 2007 / 326cv (2008-2009) / 335cv (2010)


BMW 335i Coupe
Iniciando com o X5 M e a X6 M, e destaque no F10 M5, BMW usou o bi-turbo S63 V8, no qual produzia mais torque e potência, e era mais eficiente a que o S85 V10.

Motor BMW S63 - V8 bi-turbo
Motor BMW S85 - V10

Diferente dos motores S85 e S65 do qual não compartilham o projeto com motores "não-M", o S63 tem muitas peças em comum com o N63, fazendo a fabricação mais barata. Até os dias atuais a BMW não considerou o uso de compressores.

Assim como os modelo 2013, a BMW M3 (E92/E93) é o único carro tradicionalmente M restante, o restante da linha M, utiliza motores turbinados, e a próxima geração da M3 (F80) e M4 (F82/F83), são esperados com o motor seis-cilindros em linha bi-turbo.

M-Cars vs M-badged Cars (pacote esportivo)
Atualmente, existe a opção de se comprar o "M Spot Package", é uma opção bem mais barata que os carros M "puros".

Um exemplo de carros M-badged, são as E60 BMW 550i e a E63 BMW 650i. A BMW Série 5 e 6 padrão vem equipada com o cambio manual ou automático, mas o pacote M-Sport tem como opcional o câmbio SMG (câmbio manual sequencial), que é um cambio utilizado pela M5 e M6 até o modelo 2007.

Referência bibliográfica: http://en.wikipedia.org/wiki/BMW_M

Carros Sedans que são minhas preferência (0km/ ou pouco uso)

Tração dianteira e preço menor: Jetta TSi 

O que me agrada no Jetta (vocês vão ver eu falar muito sobre ele), é algo muito simples, mas que faz a diferença, o preço. Como comentado na matéria abaixo, o Jetta vem com uma das melhores configurações do mercado atualmente, um motor 2.0 TSi com 211cv e 28.6 kgmf entre 1.700 rpm, a 5.500 rpm, ou seja uma faixa de torque e potência enorme, que dá muita elasticidade para o motor. Você pode por exemplo ao ínves de ter que reduzir no paddle, 2 ou 3 marchas para uma retomada, segurar a que está no momento, e deixar o carro ganhar velocidade tranquilamente. Para melhorar a suspensão independente nas 4 rodas, com braços de alumínio traz um rodar suave mas plantado ao carro, pena que após a tropicalização subiram o carro e a estabilidade foi comprometida.  Outro ponto que o Jetta surpreende é na eletrônica embarcada que o acompanha, como comentado abaixo, ao contrário de muitos carros, que quando vem ao Brasil,  a empresa corta várias funções, mas pelo menos no que andei TPMS (aviso de pressão do pneu), sistema que sobe um pouco os vidros ao chover, cornering lights (luz de neblina ativada do lado que você gira o volante, ou dá seta), enfim muitos itens que ajudam na convivência diária. A posição de dirigir do carro também agrada, pois ele é baixa, mas ainda assim você tem um campo de visão excelente, e os comandos do carro são fáceis de manusear, uma pena é o acabamento do carro não segue o resto, pois apesar de bom, não é compatível com o ótimo carro que é. 

















Medidas de Desempenho: 0-100 aferidos pelo Dynolicious (no Jetta de 200cv) variando entre 6.8-7.2s, 0-200 km/h em 28s. 


Preço: R$ 88.000 a R$ 107.000,00 completo.
Usados variam entre R$ 71.000 - 90.000, dependendo de Km (70.000km máximo) e ano (2011-2013).



Tração traseira e preço maior: Mercedes C63 AMG

Eu me apaixonei por esse carro, quando entrei em uma. Os bancos esportivos que antes pareciam fazer o menor sentido, agora são perfeitos, o volante em Alcântara é sublime na minha mão, e todos comandos são familiares a mim, mesmo sem nunca ter conhecido o carro antes. Agora coloco a chave na ignição, e automaticamente bancos e volante descem. Finalmente ligo o carro. Meu deus. O som do motor veio e forte. Parecia o som de um trovão. Um ronco rouco, e alto. V8s costumam ter esses sons maravilhosos, mas o da C63 é um caso a parte. Palavras não fazem justiça aquele som. O 6.2 V8 desse carro gera impressionantes 457cv ou 487cv ou 507cv dependendo das versões.  Já o torque é o mesmo para todos, 62.1 kgmf. Números que impressionam sem dúvida. Para manter isso tudo no chão, a C63 conta com uma suspensão independente com amortecedores adaptativos. Eles fazem um papel excelente em segurar o carro em curvas, mas são macios ao mesmo tempo. A posição de dirigir, é perfeita, é a comunicação da direção sobre o que se passa com o carro para o motorista é excelente. Tudo isso é orquestrado por uma transmissão MCT (conversor de torque substituído por uma embreagem bahanda a óleo) de 7 marchas. A tração é traseira, mas os pneus são finos  então se acelerar numa curva com os controles desligados, se prepare, pois vem paulada, mas se você for rápido conseguirá segurar e fazer um belo drift. Quanto aos ítens de série, o carro tem de tudo, bancos elétricos com memória, teto solar, central multímida com GPS, assistente de estacionamento. Como opcionais temos o controle de cruzeiro adaptativo (mantém distância do carro da frente) e Sistema de aviso de ponto cego, são caros e apenas por encomenda. Com isso poucos se dispõe a colocar isso, e instalar isso no carro por fora, usando as peças e códigos MB custa uma fortuna. Em compensação o acabamento é excepcional compatível com o alto preço do carro.






Medidas de Desempenho: 0-100 aferidos pelo Dynolicious 4.5 s, 0-200 km/h em 14.3s. 

Preço: R$ 399.000-430.000. 0km. Uma usada 2012 (com no máximo 20.000 km) varia de R$ 300.000-325.000. Mas é possível conseguir uma com pouco uso, por menos de R$ 200.000 (2009 - 30.000 km).

Em conclusão eu adoro a C63, e o Jetta. São os carros que trouxeram as melhores sensações de todos Sedans que dirigi em suas respectivas categorias. São ágeis, confortáveis, e apesar de serem esportivos puro sangue (aqui não tem lugar para Veloster não), podem ser tranquilamente usados diariamente. Recomendo os a todos. 



sábado, 16 de novembro de 2013

Mercedes Classe-C W202 (1993-2000), um clássico que não sai de moda

A Classe-C (W202), foi lançada em 1993, para ocupar o lugar da consagrada 190E (W201 também conhecida por "Baby Benz"). A responsabilidade dela era grande considerando o sucesso da sua antecessora nas pistas e nas vendas no seu segmento de carros compactos. O espaço de menor carro da linha foi perdido em 1997 com o lançamento do Classe-A (W168).

Mercedes-Benz 190E (W201) 1984
As Classe-C são fabricadas em Sindelfingen e Bremen, na Alemanha, e também em outras fábricas ao redor do mundo. 

Em Outubro de 1986, três anos após o início da fabricação da 190 (W201) ter sido iniciada, começaram a trabalhar no modelo que iria sucede-la. O trabalho de design começou em 1987, sendo o design de Murat Gunak sendo selecionado em 1988 e o design de produção de Oliver Boulay selecionado em 1989 e finalmente patenteado em 19 de Dezembro de 1990. Em 1989, os primeiros protótipos começaram a ser testados no final do ano. Em Maio de 1993 a primeira geração da Classe-C (W202) foi lançada para substituir a 190. Até 1997 a Classe-C era o modelo de entrada, sendo esta posição ocupada pelo Classe-A (W168). 


Mercedes-Benz Classe-C (W202)

Algumas características do design da W202 foram herdadas da sua antecessora W201, mas ela passou a ter linhas mais suaves e arredondadas.

Motores
Em sua estreia, a Classe-C, foi a única Mercedes a contar com uma completa linha de motores multi-válvulas. A família de motores quatro-cilindros à gasolina chamados de M111, foram lançados na C180 (1.8L, 120cv e 90kW de torque), C200 (2.0L, 134cv) e C220 (2.2L, 148cv). O único modelo quatro cilindros vendido nos Estados Unidos foi o C220. Em 1997, a C220 foi substituída pela C230 (2.3L, e os mesmos 148cv mas com uma elevação do torque para 22,4kgfm). A C280 (2.8L, 6cilindros em linha, 193cv) era o modelo top de linha.

Estavam disponíveis também os motores quatro-cilindros à diesel equipadas com o mesmo motor OM601 utilizado nas 190 nas versões 2.0L e 2.2L. Muitas destas versões diesel foram vendidas como táxis, devido ao baixo consumo e grande durabilidade. Teve também um motor mais potente o OM605 cinco cilindros naturalmente aspirado (C250 D) e a turbo (C250 TD). O motor turbo-diesel foi uma das novidades para a linha de motores disponível em 1995. 

A versão de motor mais importante foi a M111 quatro-cilindros com supercharger (Kompressor), que foi usado na C230K, utilizando um compressor tipo Roots, e gerava 193cv a 5.300rpm. A Mercedes reutilizou a tecnologia do supercharger após 50 anos. 

Devido às taxas existentes em países como Itália e Portugal, foi disponibilizada a C200K com potência similar à da C230K.

Em 1997 foram lançados os motores à diesel OM611, equipados com Common Rail (injeção direta de combustível desenvolvida em parceria com a Bosch). O novo modelo foi chamado C220 CDI, e teve um aumento de 30cv em comparação com a C220 D, melhor consumo de combustível e redução dos níveis de poluentes. Houve mudanças também nos motores seis-cilindros V6 (M112). Os novos motores contavam com cabeçote SOHC (um eixo de comando atua sobre as válvulas de admissão e escapamento) ao invés de DOHC (um eixo de comando para as válvulas de admissão e outro para as válvulas escapamento), 3 válvulas por cilindro, ao invés de quatro e duas velas por cilindro. O quatro cilindros C230 foi substituído pela C240 (2.4L 170cv) e a C280 teve o motor seis-cilindros em linha substituído pelo V6. Estas mudanças reduziram as emissões de poluentes e também melhoraram o consumo sem sacrificar a potência. No caso da C280 teve um aumento de 4cv.

Nos últimos quatro anos de produção a W202 recebeu algumas alterações nas opções de motores. Em 1998 a versão menos potente C200 CDI (2.2L turbo-diesel)  foi adicionada substituindo a C220 diesel. Em 2000 a C200K teve a potência reduzida para 161cv, a C240 teve o motor aumentado de 2.4 para 2.6, mas a potência manteve os 170cv, e a C180 teve o motor alterado para 2.0L.

Transmissões
A W201 original, vinha de série com o câmbio manual de cinco marchas e poderia vir equipada com a caixa automática como opcional. Nos Estados Unidos o câmbio automático era de série, embora era oferecida como opção o câmbio manual. 

No lançamento da W202 existiam modelos equipados com o câmbio manual de cinco marchas. O câmbio automático 722.4 (quatro marchas) também conhecido por 4G-TRONIC, estava disponível com um custo extra (de série na C36 AMG), do qual as concessionárias americanas escolheram para ter em seu estoque. Em 1996 esta antiga transmissão que era vendida desde 1981 foi substituída pela 722.5 (cinco marchas) também chamada de 5G-TRONIC que recebeu o tiptronic em 1999 através da 722.6.

Segurança
No lançamento da Classe-C (W202), era de série o airbag do motorista, freios ABS e proteção contra impactos laterais. O airbag para passageiro passou a ser item de série a partir de 1995 e a partir do mesmo período, passou a ser oferecido o ETS (Controle de tração) para os modelos quatro-cilindros, combinados com o ASD (diferencial de escorregamento limitado ou o ASR (controle de estabilidade) para os modelos seis-cilindros como opcional. Em 1997 o ASR passou a ser ítem de série para a C280 equipada com transmissão automática e para a C36 AMG, como o ETS para os modelos quatro-cilindros, com exceção da C180 e da C220 diesel. Airbags frontais e laterais e o BAS (Brake Assist), passaram a vir como ítem de série. Os dois modelos básicos C180 e C220 diesel, passaram a contar com o ASR em 1998 e 1999. 
A W202 foi o primeiro sedan médio a oferecer como equipamento padrão o ESP para toda a linha.

A versão Perua (Touring)
A Touring passou a ser oferecida a partir de 1996. Ela compartilhava dos mesmos motores e equipamentos da versão sedan com exceção dos modelos AMG. A versão Touring da W202 não foi comercializada nos Estados Unidos.
Mercedes-Benz C43 AMG Touring


Reestilização (Face Lift)
Em 1996 teve início aos projetos para atualização do design da W202 de forma a dar uma sobrevida ao modelo.
Em 1997 foram incorporadas lanternas traseiras fumê, novas rodas, e mudanças sutis no interior., incluindo os painéis das portas. A antena do rádio não era mais retrátil, passou a ser integrada ao vidro traseiro. Os para-choques dianteiros e traseiros foram redesenhados, as saias laterais passaram a ser na cor do carro. Os modelos C200 e C230 foram equipados com o "Kompressor" que vinha identificando na tampa do porta-malas.

Modelos AMG
Em 1995 a W202 recebeu uma genuína versão de desempenho, o C36 AMG, que competia com o novo seis-cilindros da BMW M3. Desenvolvido pela AMG, que atualmente é uma subsidiaria da Daimler-Benz, ela possui uma suspensão com ajuste de corrida (rebaixada em 25mm) e uma transmissão automática de quatro marchas, posteriormente substituída pela de cinco marchas. O motor 3.6L tinha uma poténcia de 276cv à 5750rpm e 39kgfm de torque à 4000rpm. A AMG posteriormente chegou à conclusão que como os motores são montados a mão, eles poderiam produzir de 276cv a 287cv. A C36 AMG cumpre o 0-100km/h em 5.8s e a velocidade máxima era limitada eletronicamente em 250km/h (sem o limitador já foi registrado 272km/h). Foram produzidas somente 5200 unidades da C36.

C36 AMG
C36 AMG

Em 1997 (modelo 1998) a AMG lançou o novo modelo esportivo da Classe-C, a C43 AMG. Equipada com um motor V8 4.3L desenvolvendo 306cv à 5850rpm e 41kgfm de torque à 3250-5000rpm (medidas na roda), a velocidade máxima era limitada em 250km/h (sem a limitação a velocidade de 270km/h foi registrada). Ao contrário da C36, a C43 era um modelo "pronto para a venda" da C280 desmontado para tunning na fábrica da AMG. A C43 foi o primeiro carro AMG a ser completamente montado na planta da AMG em Affalterbach após a aquisição da AMG pela Daimler-Benz em 1998. A C43 AMG faz de 0-100km/h em 5.7s na versão sedan e 5.9s na versão perua.A C43 AMG foi a primeira Classe-C equipada com um motor V8.


Existiram duas versões a sedan (chassis W202.033) e a perua (chassis W202.093). A estrutura da C43 AMG perua tinha muitas similaridades com a C36, exceto pelos para-choques dianteiros e traseiros, como também a lateral da carroceria. 
Mercedes-Benz C43AMG
Mercedes-Benz C43 AMG
Algumas diferenças foram notadas entre 1998 e 2000, como a reprogramação da ECU (central de gerenciamento do motor) em 2000, que proporcionou melhor performance da caixa de marchas e prolongou a vida da caixa de marchas. Em 2000 também foi oferecida a opção do ajuste de altura do volante (nas W202 normalmente só tem o ajuste de profundidade), e também tinha estampado AMG nas pinças de freios.

O carro foi produzido por pouco mais de dois anos (do fim de 1997 até o meio de 2000), sendo produzidos 4.200 unidades, sendo 20% delas perua e 80% sedans, dos quais apenas 25 C43 do modelo 2000 foram importadas para os Estados Unidos.


Motor da Mercedes-Benz C43 AMG
A capa preta sobre o motor com a escrita AMG cromada e a logo da Mercedes-Benz, era comum época.


Interior da Mercedes-Benz C43 AMG 


Referência bibliográficahttp://en.wikipedia.org/wiki/Mercedes-Benz_C-Class


Opinião
"A Classe-C hoje está em sua 5ª geração e continua sendo o maior sucesso de vendas da marca. Confiabilidade, prazer de dirigir, segurança e o status fazem deste carro um dos melhores do mundo. Muito obrigado pela leitura, espero que tenham gostado."