segunda-feira, 28 de setembro de 2015

BMW - A mudança de conceitos

É interessante quando olhamos para o passado e vemos que as idéias de alguns viram piadas para outros! 
Mas, e quando estas idéias acabam virando uma tendência? 
Pois é, é exatamente o que aconteceu com a BMW, pois a Mercedes-Benz há muito tempo utilizava o Kompressor (Compressor Rotativo ou Supercharger) para extrair potências dos motores, e a BMW sempre respondia que era uma maneira porca de se conseguir potência!
Mas então as rígidas normas de emissão de poluentes europeias e o alto preço dos combustíveis, fizeram com que a BMW tivesse que se render à superalimentação, ou como chamado hoje "Downsizing", utilizando o turbocompressor em seus carros que eram tradicionalmente 6 cilindros em linha (embora alguns modelos de entrada usassem motores 4 cilindros)!



Motor BMW 6 cilindros

Diante deste cenário, a BMW lançou a sua Série mais bem sucedida com os motores superalimentados, a Série-3. Nos EUA e Europa possui inclusive motores 3 cilindros com turbo, que equipa a 318.

BMW B38 - 1.5 com 136cv e 22,4kgfm entre 1250 e 400rpm.

BMW Série-3
Atualmente a Série 3 possui as seguintes opções comercializadas no Brasil:
  • 320i - 4 cilindros - 2.0 turbo flex 184cv e 27,5kgfm de Torque;
  • 328i - 4 cilindros - 2.0 turbo flex 245cv e 35,6kgfm de Torque;
  • 335i - 6 cilindros - 3.0 turbo       306cv e 40,7kgfm de Torque (não é flex); 
A grande inovação da BMW com o Downsizing foi lançar o carro com o sistema flex, coisa que as outras marcas premium como Audi e Mercedes-Benz ainda não fizeram.

O que me desagrada na BMW é o ruído do motor em marcha lenta, quem parar ao lado de um vai ouvir um "tec tec tec" o que é estranho para um carro deste nível! 

Ainda bem que para o dono do carro só vai ser ouvido se os vidros estiverem abertos. A BMW diz que este ruído é por causa das adaptações do motor ao turbo, uma desculpa que não faz nenhum sentido, pois as Mercedes-Benz CGI e os Audi não apresentam este ruído!

Os motores com turbo foram inseridos em toda a linha até mesmo a poderosa M5 com seu motor V10, teve o motor substituído por um V8 bi-turbo.

No geral a BMW é uma excelente fabricante de motores, sendo motores geralmente duráveis e com bom desempenho. Alguns erros já aconteceram, como o motor N54 e N55(ambos os motores seis cilindros em linha com turbo) que tiveram muitos problemas com os anéis dos pistões que riscavam as paredes do cilindro, causando a fumaça no escapamento, e alguns dizem haver problemas com os retentores das válvulas, o que acontecia em muitos casos em veículos com menos de 50.000km, principalmente em motores eram muito exigidos ainda frios!

A Mercedes-Benz informou recentemente que não irá adotar motores de três cilindros, por considerar a vibração destes motores muito alta para o padrão da marca. Falta ver se isso vai mudar com o tempo, ou se ela buscará motores de pequenas cilindradas com quatro cilindros e turbos de pressão mais elevadas!

terça-feira, 10 de março de 2015

Aniversário da Mercedes-Benz 190E EVO II

A Mercedes-Benz 190E, independente de sua versão, sempre foi considerado um marco na indústria automobilística, pois foi um dos maiores sucessos de venda da Mercedes, e trouxe a marca para o segmento dos sedans compactos.

A 190E trouxe recursos até então raros em muitos carros do seu segmento, como por exemplo a suspensão traseira com nivelamento automático e também o controle de tração ASR (Anti-Slip Regulation ou em uma tradução literal de Regulagem Anti-Derrapagem).

Em 1990 a Mercedes-Benz exibiu no Salão de Genebra o 190E EVO II, um carro que com uma produção limitada a apenas 502 exemplares, se tornaria um clássico adorado e desejado por muitos, inclusive por mim.


Para quem gosta e entende de carros, sabe o motivo, é um carro agressivo, e muito avançado para sua época, suspensões com ajuste esportivo, motor muito potente que utilizava o famoso cabeçote desenvolvido pela Cosworth.


Na verdade ele era um carro de corrida, disfarçado de carro de rua, pois ele atendia todas as especificações para participar das corridas de Gran Turismo Alemão (DTM). Havia também a possibilidade de adquirir um kit AMG chamado de PowerPack que incluía câmaras de combustão mais quentes, corpo de borboleta maior, bobinas de ignição mais potentes, melhor gerenciamento de combustível e também a melhoria dos coletores de admissão e escapamento.




As especificações deste carro são:

Código Mercedes do Motor: M102 922
Cilindrada:                             2500cc
Potência:                               235cv a 7.200rpm
Torque:                                  25kgfm entre 5.000 e 6.000rpm
Transmissão:                        Manual de 5 marchas
Peso:                                     1340kg
Tanque de Combustível:     70lts
Velocidade Maxima:            250km/h
Aceleração (0-100km/h):     7,1s  

A Mercedes 190E EVO II correu também na DTM como pode ser visto nas fotos abaixo:





O 190E por fim teve sua produção encerrada em 1993, para que a W202 pudesse ocupar o seu lugar. 

Sem dúvidas, é um carro que mereceu o espaço que conquistou, tanto por sua esportividade, conforto, confiabilidade e sucesso nas pistas.

segunda-feira, 9 de março de 2015

A volta dos motores Mercedes-Benz 6 cilindros em linha



Por muito tempo considerados como uma marca da Mercedes-Benz, os motores com seis cilindros em linha foram eliminados em meados da década de 1990. Porém, a fabricante alemã estuda fabricá-los novamente. 

Os motores de seis cilindros em linha fazem parte de uma nova estrutura modular que também produzirá propulsores de três e quatro cilindros, que devem ser lançados em 2016, sob o capô da próxima geração do Classe E com o codinome W213. 

A próxima geração do Classe C também entra nas possibilidades para receber a nova linha de motores em 2017.

Fonte: Revista Quatro Rodas (http://quatrorodas.abril.com.br/noticias/fabricantes/mercedes-estuda-volta-motores-seis-cilindros-linha-759868.shtml)

A utilização de motores seis cilindros em linha é bem interessante, pois diferente dos motores em V, não é necessária a utilização de árvores de balanceamento, pois estes motores são naturalmente equilibrados.

A utilização dos motores em linha com as tecnologias atuais vai ser muito interessante, pois os materiais mais leves e modernos melhoram a relação peso/potência e produzem mais potência devido a melhor eficiência térmica, problema que os motores à combustão sofrem.

Eu pessoalmente sou suspeito para falar, minha C280 (W202) possui o motor M104, que em minha opinião tem um som muito mais bonito a que as versões V6, principalmente a partir dos 4000rpm. O motor dela tem as seguintes características:
                 Cilindrada:                         2800cc
                 Válvulas:                            24v (4 por cilindro)
                 Potência:                           193cv a 5500rpm
                 Torque:                              27,5kgfm à 3750rpm
                 Comando de Válvulas:  DOHC (duplo comando de válvulas no cabeçote)

A justificativa da Mercedes-Benz na época para a substituição do M104 (em linha) para o M112(em V) é a redução do consumo, menor emissão de poluentes, um pequeno aumento de potência (197cv para o motor 2.8 ao invés do 193cv do 6 cilindros em linha), o torque disponível em rotações mais baixas e a segurança em caso de colisões frontais, pois teria uma maior área de deformação disponível sem contato com o motor, coisas que hoje pode se ver que não é tão justificado assim, pois os carros possuem cofres cada vez mais justos, principalmente por causa da evolução das ligas de aço de alta resistência utilizadas para fabricação das zonas de deformação. Os aços de alta resistência e alumínio estão cada vez mais presentes em marcas premium como Mercedes-Benz, BMW, Audi e principalmente Volvo, que busca de forma incansável fazer os carros mais seguros do mundo!

Bem voltando aos motores, o único problema do M104 era o vazamento de óleo que acontecia pelos retentores do motor, principalmente pela junta U. Eu mesmo já tive uma lambança quando o retentor que fica na polia do motor estourou, espalhou óleo para tudo quanto é lado.

Mas como disse, com a tecnologia atual, teremos motores mais leves e muito potentes. Acredito que a Mercedes-Benz deva ter o mesmo caminho da BMW que tem utilizado o motor seis cilindros com turbo compressores, conseguindo resultados bem interessantes, principalmente em uma época, em que sustentabilidade é a palavra chave, conseguir potência com baixo consumo e baixa emissão de poluentes como carbono e enxofre.

Vamos aguardar e ver o que virá, talvez se continuar neste ritmo os motores V8 podem estar com os dias contados!

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Mercedes-Benz BlueEfficiency

Tecnologias para Economia de Combustível e Redução do Impacto Ambiental

A Mercedes-Benz, sempre busca melhorias e inovações e principalmente nos dias de hoje em que sustentabilidade e downsizing são termos comuns quando se refere ao meio ambiente e a economia. As tecnologias e inovações criadas pela Mercedes-Benz são:

As medidas BlueEfficiency - O pacote de eficiência da Mercedes-Benz
Desde 2010 mais de 85 modelos de veículos contam com a tecnologia BlueEfficiency, que proporcionam menor impacto ambiental, sem perder o prazer em dirigir e o desempenho.


BlueEFFICIENCY inclui inovações para uma mobilidade eficiente e processos otimizados, eles envolvem abordagens diferentes, mas todos têm um objetivo em comum: tornar a sua mobilidade individual o mais sustentável possível.



Ele consiste em otimizações abrangentes do veículo que poupam combustível e diminuem o impacto sobre o meio ambiente. Cada modelo combina o motor mais eficiente com uma aerodinâmica otimizada e medidas de gerenciamento de energia de última geração para minimizar o consumo de combustível. Tais medidas incluem acessórios com controle inteligente, pneus com resistência de rolagem otimizada, componentes leves e a função ECO de partida/parada, que está disponível em alguns modelos, como o S 400 HYBRID. Os novos motores a gasolina BlueDIRECT V6 ou V8 em muitas séries de modelos da Classe C à Classe S reduzem o consumo em até 24%, além de terem uma potência muito maior.

BlueTEC - O diesel limpo

A Mercedes-Benz colocou no mercado internacional a tecnologia BlueTEC para motores a diesel com base no sistema common-rail direct injection (CDI). Um sistema modular de controle de emissões torna a BlueTEC uma tecnologia diesel extremamente limpa. Ela não só remove até 95% das partículas dos gases de escape como também reduz os óxidos de nitrogênio em até 90%. O que sobra é água, o nitrogênio inofensivo e a satisfação em contribuir com a redução do impacto sobre o meio ambiente.


HYBRID - a combinação inteligente de motorização à gasolina e elétrica - Tudo é mais fácil com uma equipe bem entrosada. E isso é especialmente verdadeiro no caso da tecnologia HYBRID. Ela envolve o uso do motor elétrico para recuperar a energia da frenagem e armazená-la na bateria. Quando é necessário, essa energia é encaminhada para o motor elétrico, que colabora com o motor a gasolina quando o automóvel está acelerando. Além disso, a unidade de controle do motor desliga o motor a gasolina quando a velocidade é reduzida para menos de 15 km/h. Desse modo, a tecnologia HYBRID pode reduzir o consumo de combustível em até 20%. Dessa forma, ela cuida do meio ambiente e também do seu saldo bancário. Um trabalho de equipe perfeito.



BlueTEC HYBRID – diesel limpo combinado com motor elétrico - É a união dos benefícios da tecnologia HYBRID com os da tecnologia BlueTEC: a energia cinética é convertida em energia elétrica, que pode ser reutilizada quando necessário. Ao mesmo tempo, a tecnologia BlueTEC limpa os gases de escape e remove a maioria dos poluentes.


Sistemas inovadores de motorização que desbravam novos territórios: E-CELL e F-CELL.

A Mercedes-Benz desenvolveu duas configurações de motorização livres de emissões locais, E-CELL e F-CELL. A configuração F-CELL da Classe B já foi introduzida na produção de séries pequenas e, desde meados de 2010, vem provando sua adequação para o uso diário nas estradas da Alemanha. Ela usa hidrogênio para produzir energia em uma célula de combustível para o motor elétrico.

Desde o final de 2010, os primeiros veículos Classe A E-CELL, de pequena série, estão sendo produzidos. Eles possuem um motor elétrico que obtém energia de duas baterias de íon-lítio, alcançando uma autonomia de mais de 200 km. No futuro, a configuração E-CELL PLUS contará com um pequeno motor de combustão interna (Ampliador de Autonomia) que irá auxiliar o veículo elétrico para aumentar essa distância. Com base na Classe E, e usando a tecnologia.


BlueTEC HYBRID, A Mercedes-Benz está desenvolvendo o primeiro veículo híbrido a diesel nesta classe - Com seu motor elétrico alimentado a bateria, a configuração E-CELL da Classe A facilita uma pilotagem livre de emissões locais. Mas isso não é tudo: sob a bandeira do “Design para o Meio Ambiente”, nós também consideramos todo o ciclo de vida do veículo — do planejamento à reciclagem. Isso também se aplica à construção e operação de novas fábricas. Além disso, estamos envolvidos no desenvolvimento de combustíveis alternativos e em pesquisas no campo da biônica. Em resumo, a tecnologia BlueEFFICIENCY é boa para você e para o meio ambiente.


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Audi - A história das quatro argolas

 
Audi AG, é um fabricante alemão de automóveis, que tem atuação no mundo todo. A sede da empresa é em Ingolsadt, na Bavária. A Audi possui fábricas em nove países.

A Audi é praticamente pertencente ao Grupo Volkswagen (99,5%), desde 1996, tendo sido comprada da antecessora da Audi AG, a Auto Union pela Mercedes-Benz. A Volkswagen relançou a marca Audi em 1965 com a apresentação do Audi F 103.

Audi 72 1965
O nome da empresa é baseado no sobrenome do fundador August Horch. "Horch" significa "escutar" e a tradução para o latin é "Audi". Os quatro anéis da logomarca representam uma das quatro empresas que se uniram para a criação da Audi, a Auto Union. O slogan da Audi é "Vorsprung durch Technik" significa "Avançando através da tecnologia". Recentemente a Audi alterou seu slogan nos Estados Unidos para "Truth in Engineering" ou seja "Engenharia em realidade". 

A Audi é membro do "German Big 3" dos fabricantes de automóveis de luxo da Alemanha, junto de BMW e Mercedes-Benz que são os três fabricantes de automóveis de luxo que mais vendem no mundo.

Participação no Grupo Volkswagen
O maior acionista da Audi é a Volkswagen AG, que detêm aproximadamente 99,5% da ações. 

De 2002 a 2003, Audi é liderada pelo Audi Brand Group, uma subdivisão do Grupo Volkswagen AG, que consiste de Audi, Lamborghini e SEAT.

História da Empresa dos Quatro Aneis

1885 - 1932 - Wanderer Werke AG, Chemnitz

1904 - 1932 - DKW - "Zschopauer Motorenwerke J. S. Rasmussen AG", Zschopau"

1904 - 1932 - August Horch & Cie. Motorwagenwerke AG, Zwichau

1090 - 1932 - Audi Automobilwerke GmbH, Zwichau

Nascimento da empresa e o seu nome
Originalmente em 1885, a empresa automotiva Wanderer, foi criada, mais tarde tornando uma integrante da Audi AG. Outra empresa, a NSU, que também foi criada na mesma época, passou a fazer parte da Audi e mais tarde forneceu o chassi de quatro rodas de Gottlieb Daimler.

Em 14 de novembro de 1899, August Horch (1868 - 1951) criou a empresa A. Horch & Cia, em Ehrenfeld distrito de Cologne. Dez anos depois, por causa da disputa entre Horch e do conselho fiscal, sendo forçado a sair da empresa. Em 1909, ele estabeleceu a segunda empresa, Horch Autmibil-Werke GmbH em Zwickau, mas continuou a usar o nome Horch. Seus antigos sócios o processaram por violação de marca registrada. A Suprema Corte Alemã (Reichsgericht in Berlin), eventualmente decidiu que a marca Horch, pertence a sua antiga empresa. O primeiro veículo Audi, o Type A 10/22hp (16kW) Sport-Phaeton, foi produzido na cidade de Zwichau em 1910.

Desde agosto Horch foi proibido de utilizar a marca "Horch", em seu novo negócio de carros novos, então ele convocou um reunião com os amigos, Paul e Fanz Fikentscher de Zwichau. No apartamento de Franz Fikentscher, eles discutiram como chegar a um novo nome para a empresa. Neste momento o filho de Franz estava estudando Latim calmamente em um canto da sala. Várias vezes ele parecia que estava prestes a dizer algo, mas só iria engolir as suas palavras e continuar a trabalhar, até que ele finalmente deixou escapar. "Pai - audiatur et altera pars... não seria uma boa idéia de camálo, audi ao invés de Horch? " "Horch" em alemão significa "ouvir", que é "Audi", na forma imperativa singular "audire" - "para ouvir" em Latim. A idéia foi entusiasticamente aceita por todos os presentes "a reunião. O primeiro carro Audi Type B, 10/28PS, foi entregue no começo de 1910.

A Audi iniciou com o motor quatro-cilindros em linha 2.612cc no modelo Type A, seguido pelos modelos 3.565cc, 4.680cc e 5720cc. O primeiro motor seis-cilindros foi o Type M, 4.655cc apresentado em 1924.


Audi Type E (1923)

August Horch deixou a Audiwerke AG Zwickau em 1920 para uma alta posição no Ministério dos Transportes, mas ele ainda estava envolvido com a Audi como membro do conselho de curadores. Em Setembro de 1921, a Audi tornou-se o primeiro fabricante de automóveis alemão a apresentar um carro de produção, o Audi Type K, com direção à esquerda, fornecendo uma melhor visão do tráfego que se aproximava e possibilitava ultrapassagens mais seguras.

A fusão das quatro empresas sob a logo dos quatro anéis
Em Agosto de 1928, Jorgen Rasmussen, dono da Dampf-Kraft-Wagen (DKW), adquiriu a maioria das ações da Audiwerke AG. No mesmo ano, Rasmussen comprou o restante da U.S. (fábrica de automóveis Rickenbacker), incluindo os equipamentos de fabricação dos motores oito-cilindros. Estes motores foram usados nos modelos Audi Zwichau e Audi Dresden lançados em 1929. Ao mesmo tempo, em que os motores seis-cilindros e quatro-cilindros (os motores quatro-cilindros eram Peugeot) eram fabricados. Os carros de luxo Audi daquela época, eram equipados com uma carroceria especial.

Em 1932, a Audi realizou a fusão das empresas Horch, DKW e Wanderer, para formar a Auto Union AG, Chemnitz. Isto foi durante o período em que a companhia ofereceu o Audi Front, que se tornou o primeiro carro europeu a oferecer o motor seis-cilindros e tração dianteira, que utilizava uma motorização compartilhada com a Wanderer, mas girado em 180º, fazendo com que o eixo de transmissão ficasse virado para frente.

Antes da Segunda Guerra Mundial, a Auto Union, utilizou os quatro anéis entrelaçados, que estão no emblema da Audi utilizado até os dias atuais, que representa as quatro marcas. Este emblema foi utilizado entretanto, somente nos carros de competição da Auto Union daquela época, enquanto as empresas associadas utilizavam seus próprios nomes e emblemas. O desenvolvimento. O desenvolvimento tecnológico se tornou mais e mais concentrado em alguns modelos Audi que eram impulsionados por motores Horch ou Wanderer.

Refletindo a pressão econômica da época, Auto Union concentrou-se no desenvolvimento de carros menores durante os anos de 1930, de maneira que em 1938 a marca DKW da empresa, teve uma participação de 17,9% do mercado de carros alemão, enquanto a Audi registrou 0,1%. Alguns Audis foram entregues em 1939, e o nome "Audi" desapareceu completamente do mercado de carros novos por quase duas décadas.

Período Pós-Guerra (2ª Guerra Mundial)
Da mesma forma que muitos fabricantes alemães, as plantas da Auto Union, foram readequadas para a produção militar, e foram alvos dos bombardeios aliados durante a guerra, deixando bem danificadas.

Invadida pelo exército soviético em 1945, sob as ordens do governo militar da União Soviética as fábricas foram desmontadas, como parte das reparações de guerra. Em seguida, todos os ativos da empresa foram desapropriados sem indenização. 

Em 17 de agosto de 1948, a Auto Union AG de Chemnitz foi excluída do registo comercial. Essas ações tiveram o efeito de liquidação da Alemanha Auto Union AG. 

Os restos da fábrica da Audi de Zwickau se tornou o VEB (para "Pessoas Pertencentes Empresa") automobilismo Zwickau ou AWZ (em Inglês: Automobile Works Zwickau).

A antiga fábrica da Audi em Zwickau reiniciou a montagem dos modelos pré-guerra em 1949. Estes modelos DKW foram renomeados para IFA F8 e IFA F9 e foram semelhantes às versões da Alemanha Ocidental. Modelos da Alemanha Oriental e Ocidental foram equipados com os motores de dois tempos tradicionais e renomados DKW. 


IFA F9
A fábrica de Zwickau fabricou o Trabant até 1991, quando passou para o controle da Volkswagen trazendo-a sob o mesmo guarda-chuva como Audi desde 1945.

IFA Trabant
Trabant - Motor dois tempos com dois cilindros
A nova sede Auto Union foi construída em Ingolstadt, Baviera, na Alemanha Ocidental com empréstimos do governo do estado da Baviera e ajuda do Plano Marshall.

A empresa reformada foi inaugurada em 03 de setembro de 1949 e continuou a tradição de produzir veículos de tração dianteira com motores de dois tempos do DKW .

Isto incluiu a produção de uma pequena, mas robusta motocicleta de 125 cc e uma van de entrega DKW , o DKW F 89 L em Ingolstadt. 

DKW F89L
DKW 125cc
O fábrica de Ingolstadt era grande, composta por um extenso complexo de edifícios anteriormente militares que era adequada para a administração, bem como armazenagem e distribuição de veículos, mas nesta fase não estava em Ingolstadt planta adequada para a produção em massa de automóveis do pós-guerra, em Düsseldorf foi alugado a partir de Rheinmetall - Borsig .

Foi só dez anos mais tarde, que a empresa atraiu um investidor e os fundos se tornaram disponíveis para a construção da maior fábrica de automóveis no local sede da Ingolstadt.

Em 1958, em resposta à pressão de Friedrich Flick, em seguida, sua maior acionista individual, a Daimler- Benz que detinha 87% de participação na empresa Auto Union, que passou a ser de 100% de participação em 1959. 

No entanto, os pequenos carros de dois tempos não eram o foco da Daimler-Benz, e ao mesmo tempo, no início dos anos 1960 fez grandes investimentos em novos modelos Mercedes e em um estado da arte, enquanto a Auto Union tinha uma gama de modelos antigos, neste momento fez não se beneficiar do boom econômico do início dos anos 1960, na mesma medida que os fabricantes concorrentes, como Volkswagen e Opel. 

A decisão de se desfazer do negócio Auto Union foi baseada em sua falta de rentabilidade. Ironicamente, no momento em que vendeu o negócio , ele também incluiu uma nova fábrica e também o próximo motor de quatro tempos moderno pronto para produção, o que faria permitir que a empresa Auto Union, sob um novo proprietário, pudesse entrar em um período de crescimento rentável, produzindo agora não apenas Auto Unions ou DKWs, mas usando o nome "Audi " , ressuscitado em 1965 depois de um hiato de 25 anos. Sob os termos da venda, a Daimler-Benz manteve a antiga fábrica Düsseldorf, que sobrevive até os dias de hoje como um centro para a Mercedes-Benz de montagem de veículos comerciais.

Em 1964, a Volkswagen adquiriu 50% da Audi, incluíndo a nova fábrica em Ingolstadt, e os direitos da marca Auto Union. Após dezoito meses, a Volkswagen comprou o controle total da fábrica de Ingolstadt, e em 1966 foi utilizada para a fabricação adicional de 60.000 Fuscas por ano. Os motores de dois-tempos passaram a ser menos populares a partir de 1960, pois os consumidores estavam mais interessados nos suaves motores quatro-tempos. Em Setembro de 1965, o DKW F102 recebeu o motor de quatro-tempos e uma atualização de design da dianteira e traseira. A Volkswagen passou a dispensar o nome DKW devido a sua associação à tecnologia dos motores dois-tempos, e classificou o modelo internamente de F103, e o comercializou simplesmente como "Audi". O desenvolvimento dos modelos seguintes foram nomeados de acordo com a potência e vendidos como Audi 60, 75, 80 e Super 90, sendo vendidos até 1972. Inicialmente, a Volkswagen foi hostil em relação a ideia de a Auto Union ser uma empresa autônoma na fabricação de seus veículos, pois os objetivos com a aquisição foram apenas de aumentar a capacidade de produção com a fábrica de Ingolstadt.

O então chefe da VW Heinz Nordhoff explicitamente proibia a Auto Union de qualquer desenvolvimento de produto. Temendo que o patrimônio da empresa desapareceria com a engenharia da VW, os engenheiros da Auto Union, sob a liderança de Ludwig Kraus desenvolveram o primeiro Audi 100 em segredo, sem o conhecimento de Nordhoff. Quando apresentado como um protótipo acabado, Nordhoff ficou tão impressionado que autorizou o carro para a produção, que, quando lançado em 1968, passou a ser um enorme sucesso. 

Com isso, a ressurreição da marca Audi foi concluída, esta sendo seguido pela primeira geração Audi 80 em 1972, o que, por sua vez, forneceu um modelo para a nova unidade da VW, com tração dianteira, motor arrefecido a água, e que estreou nos modelos a partir de meados dos anos 1970 em diante.

Em 1969, a Auto Union se fundiu com a NSU , com sede em Neckarsulm, perto de Stuttgart. Na década de 1950 , NSU tinha sido a maior fabricante mundial de motocicletas, mas tinha se mudado para a produção de carros pequenos , como o NSU Prinz , a TT e TTS versões de que ainda são populares como carros de corrida antigos. A NSU então focada em novos motores rotativos com base nas idéias de Felix Wankel . Em 1967 , o novo NSU Ro 80 era um carro bem à frente de seu tempo em detalhes técnicos, tais como aerodinâmica , peso leve, e segurança. No entanto, tinham problemas com os motores rotativos, que pôs fim à independência da NSU. A planta de Neckarsulm agora é usada para produzir os maiores modelos Audi A6 e A8. A fábrica de Neckarsulm é também o lar da quattro GmbH , subsidiária responsável pelo desenvolvimento e produção de modelos de alto desempenho da Audi : o R8 e a gama de modelos "RS ".

O carro de médio porte que NSU estava trabalhando, o K70, foi concebido para encaixar entre os modelos Prinz de motor traseiro e o futurista NSU Ro 80. No entanto, a Volkswagen tomou o K70 para a sua própria gama, fazendo com que a NSU deixasse de ser uma marca separada.

Era Moderna
A nova fusão de companhias foi chamada de Audi NSU Auto Union AG, e viu a Audi renascer pela primeira vez após o período pré-guerra. A Volkswagen inseriu a Audi no mercado americano com os modelos de 1970.

O primeiro carro foi o Audi 100 de 1968. Ele foi acompanhado pelo Audi 80/Fox (que serviu de base para o Volkswagen Passat em 1973), em 1972 e o Audi 50 (posteriormente passando a se chamar Volkswagen Polo) em 1974. O Audi 50 foi o projeto seminal para o criação do conceito para o Volkswagen Golf / Polo que são carros de sucesso mundial.

A imagem Audi neste momento era conservadora, e assim, uma proposta de chassis do engenheiro Jörg Bensinger foi aceita para desenvolver a tecnologia de tração nas quatro rodas do veículo militar Iltis da Volkswagen para um carro de desempenho Audi e carro de corrida de rally. 


Volkswagen Iltis

O carro de desempenho , introduzido em 1980, foi nomeado o "Audi Quattro " , um coupé turbo , que também foi o primeiro alemão veículo de produção em grande escala para caracterizar tração nas quatro rodas permanente através de um diferencial central.


Audi Quattro de Rally 1984 no Rally de Portugal
Audi Quattro 1987 com motor Mercedes-Benz 2.226cc

Geralmente referido como o " Ur - Quattro " ( o prefixo " Ur - " é um aumentativo alemão utilizado , neste caso , no sentido de " original" e é também aplicada para a primeira geração de S4 da Audi e nos sedans esportivos S6  , como em " UrS4 " e " UrS6 " ) , alguns destes veículos foram produzidos ( todo a mão - construído por uma única equipe ) , mas o modelo foi um grande sucesso nos ralis . Vitórias proeminentes provou a viabilidade de carros de corrida com tração às quatro rodas , e o nome Audi tornou-se associado com os avanços da tecnologia automotiva.


Em 1985, com as marcas Auto Union e NSU efetivamente mortos, o nome oficial da empresa foi agora encurtado para Audi AG.

Em 1986, como o Audi 80 com base do Volkswagen Passat estava começando a desenvolver uma espécie de imagem "do avô carro", sendo então o tipo 89 introduzido. 


Audi 80
Audi Type 89

Este desenvolvimento completamente novo vendeu muito bem. No entanto, o seu exterior moderno e dinâmico desmentiu o baixo desempenho do seu motor de base, e seu pacote base foi bastante espartano (até mesmo o espelho do lado do passageiro era uma opção).

Em 1987, a Audi apresentou uma nova e muito elegante Audi 90, que tinha um conjunto muito superior de itens de série. 


Audi 90
No início de 1990, as vendas começaram a cair para a série de Audi 80, e alguns problemas básicos de construção começaram a vir à tona.

No início do século 21, a Audi estabeleceu-se em uma pista alemã para reivindicar e manter vários recordes mundiais, como a resistência e a velocidade máxima. 

Através início dos anos 1990 , a Audi começou a mudar o seu mercado-alvo de luxo para competir contra as montadoras alemãs Mercedes -Benz e BMW. Isso começou com o lançamento do Audi V8 em 1990. 

Era essencialmente um novo motor montado no Audi 100/200 , mas com diferenças notáveis ​​na carroçaria . Mais óbvia era a nova grelha , que foi agora incorporada na tampa.

Em 1991, a Audi teve o quatro-cilindros Audi 80, o cinco-cilindros Audi 90 e Audi 100 , o Audi turbo 200 e o Audi V8. Houve também uma versão cupê do 80/90 com motores 4-cilindros e 5-cilindros.

Embora o motor de cinco cilindros fosse bem sucedido e robusto, ele ainda era um pouco diferente para o mercado-alvo. 

Com a introdução de um novíssimo Audi 100, em 1992, a Audi introduziu um motor 2.8L V6. Este motor também foi equipado no Audi 80 com o face-lift (todos os 80 e 90 modelos foram agora denominados 80 exceto nos EUA), dando a este modelo uma escolha de quatro, cinco e seis cilindros motores, para as carrocerias Sedan, Coupé e Conversível. 

O cinco cilindros foi logo descartado como uma grande escolha do motor, no entanto, uma versão turbo de 230 cv permaneceu. O motor, inicialmente montado no 200 quattro 20V, de 1991, é um derivado do motor montado na Sport Quattro.

Audi 200 Quattro 20V
Foi montado no Audi Coupé, e nomeou o S2 e também para o Audi 100 corpo, e nomeou o S4. Estes dois modelos foram o início da série S produzida em massa de carros de desempenho.

Audi 5000 com aceleração não intencional
As vendas nos Estados Unidos caíram após uma série de recalls 1982-1987 dos modelos Audi 5000 associados aos incidentes de aceleração involuntária súbita ligada a seis mortes e 700 acidentes. Na época, a NHTSA está investigando 50 carros de modelos de 20 fabricantes picos de aceleração.

Um relatório de 60 minutos foi ao ar 23 de novembro de 1986, com entrevistas com seis pessoas que tinham processado a Audi depois de reportar aceleração não intencional, mostrando um Audi 5000 ostensivamente sofrer um problema quando o pedal do freio foi pressionado. A investigação subseqüente revelou 60 Minutos que havia uma falha de projeto na montagem de um reservatório de ar comprimido no assoalho do lado do passageiro, ligado através de uma mangueira em um orifício na transmissão.

Audi 100 C3 , vendido como o Audi 5000 nos EUA

Audi sustentou, antes de descobertas por investigadores externos, que os problemas foram causados ​​por erro de driver , pedalar especificamente má aplicação. Posteriormente, a Administração Nacional de Segurança do Tráfego Rodoviário (NHTSA) concluiu que a maioria dos casos de aceleração involuntária , inclusive todos os que levaram o relatório de 60 minutos , foram causados ​​por erro de driver , como confusão de pedais. 
CBS não reconheceu os resultados do teste de órgãos governamentais envolvidos, mas que reconhecem os resultados similares de outro estudo.

Em um estudo de revisão publicado em 2012, NHTSA resumiu as suas conclusões anteriores sobre os problemas de aceleração não intencionais Audi: " Uma vez que uma aceleração não intencional tinha começado, no Audi 5000, devido a uma falha no sistema de estabilização da marcha lenta (produzindo uma aceleração inicial de 0,3 g), aplicação indevida pedal resultante de pânico, confusão ou falta de familiaridade com o Audi 5000 contribuiu para a gravidade do incidente".

Este resumo é consistente com as conclusões da análise técnica da NHTSA na época: "Os sistemas de estabilização de marcha lenta da Audi eram propensos a defeitos que resultaram em velocidades excessivas em com o veículo em marcha lenta e breves acelerações inesperadas de até 0,3 g [que é semelhante em magnitude a frenagem de emergência de um vagão de metrô]. 

Estas acelerações não poderiam ser a única causa das acelerações súbitas dos incidentes de aceleração súbita, mas pode ter provocado algumas das por assustando o motorista. o sistema de estabilização  de marcha lenta defeituoso realizava um tipo de controle eletrônico de aceleração significativamente: múltiplas avarias intermitentes da unidade de controle eletrônico foram observados e registrados e também foram observados e relatados pelo departamento de transportes do Canada.

Com uma série de chamados para recall, a Audi fez várias modificações, o primeiro ajuste foi a distância entre o pedal de freio e o acelerador em modelos com transmissão automática, reparos posteriores , de 250 mil carros que remontam a 1978 , acrescentaram um dispositivo que exige que o condutor pressione o pedal de freio antes de mudar a seletora para a posição P (parking). 

Um legado dos Audi 5000. e outros casos notificados de aceleração involuntária súbita são padrões complexos, de seletores de marcha e mecanismos de bloqueio de freio para impedir a passagem inadvertida para Drive ou Ré. Não está claro como os defeitos no sistema de estabilização de marcha-lenta foram abordados.

Nos EUA as vendas da Audi, que tinha alcançado 74.061, em 1985, caiu para 12.283 em 1991 e permaneceu por três anos. Com valores de revenda caindo drasticamente, a Audi aumentou a garantia e renomeou os modelos afetados. Com o de 5000 tornando-se o 100 e 200 , em 1989 e só atingiu os mesmos níveis de vendas novamente com os modelos do ano de 2000.

Um artigo de 2010 da BusinessWeek delineando possíveis paralelos entre a experiência da Audi e dos veículos da Toyota em 2009-2010, registou um processo de ação coletiva apresentada em 1987 por cerca de 7.500 proprietários do Audi 5000, permanecem incertos e está sendo contestada no tribunal do condado em Chicago depois de apelos nos níveis federal estadual e dos estado de Ilinois, e na suprema corte dos Estados Unidos. 

Apresentação dos Modelos

Audi TT
Em meados da década de 1990 a Audi introduziu novas tecnologias, incluindo o uso de construção em alumínio. Produzido 1999-2005, o Audi A2 foi um super-mini futurista, nascido a partir do conceito Al2, com muitas características que ajudaram a recuperar a confiança dos consumidores, como a armação espacial de alumínio, que foi a primeira vez em design de carros de produção. Na A2 Audi expandiu ainda mais sua tecnologia TDI através do uso de motores de três-cilindros. O A2 foi extremamente aerodinâmico e foi projetado em torno de um túnel de vento. O Audi A2 foi criticado por seu alto preço e nunca foi realmente um sucesso de vendas, mas ele plantou Audi como um fabricante de ponta . O modelo, concorrente foi o Mercedes-Benz Classe A, que vendeu relativamente bem na Europa. No entanto, o A2 foi descontinuado em 2005 e Audi decidiu não desenvolver uma substituição imediata .

A próxima grande mudança do modelo veio em 1995, quando o Audi A4 substituiu o Audi 80. O novo esquema de nomenclatura foi aplicada ao Audi 100 para se tornar a Audi A6 ( com uma transformação menor). Isto também significa que o S4 e S6 tornaram-se um novo S4 foi introduzido no corpo A4. O S2 foi descontinuado. O Audi Cabriolet continuou ( baseado na plataforma do Audi 80 ) até 1999 , ganhando os upgrades de motor ao longo do caminho. Um novo modelo hatchback A3 (partilha a plataforma do Volkswagen Golf Mk4) foi introduzido para o intervalo, em 1996, e o radical coupé Audi TT roadster que estreou em 1998 com base nos mesmos fundamentos .


Os motores disponíveis em toda a gama eram agora um 1.4 L, 1.6 L e 1.8 L de quatro cilindros , 1.8 L de quatro cilindros turbo, de 2,6 L e 2,8 L V6, 2.2 L de cinco cilindros e o motor V8 4.2 L turbo. Os V6 foram substituídos por novos de 2,4 L e 2,8 L 30V V6 em 1998, com melhora acentuada na potência, torque e suavidade. Motores adicionais foram adicionados ao longo do caminho, incluindo um V8 de 3,7 L e 6,0 L motor W12 para a A8.

A Audi AG atualmente

Audi Q7
As vendas da Audi cresceram fortemente nos anos 2000, com entregas a clientes passando de 653.000 em 2000 para 1.003.000 em 2008. Os maiores aumentos de vendas veio da Europa Oriental(19,3%), África(17,2%) e Oriente Médio(58,5%), a China, em particular, tornou-se um mercado-chave, o que representa 108 mil em dos 705.000 carros entregues nos primeiros três trimestres de 2009. Um dos fatores para a sua popularidade na China é que os Audis se tornaram o carro de escolha para a compra pelo governo chinês para os funcionários, e as compras do governo são responsáveis ​​por 20% das suas vendas na China. A partir do final de 2009, Audi teve um lucro operacional de € 1,17 bilhões (US$ 1,85 bilhões) tornou o maior contribuinte para o lucro operacional de nove meses e o Grupo Volkswagen de € 1,5 bilhões, enquanto as outras marcas do grupo, como Bentley e Seat tinha sofrido perdas consideráveis​. Em maio 2011 teve um recorde de vendas para Audi Americana com o novo Audi A7 e Audi A3 TDI Clean Diesel, em maio de 2012, a Audi registrou um aumento de 10% em suas vendas de 408 unidades - 480 só no ano passado.

A Audi produz veículos em sete fábricas ao redor do mundo, alguns dos quais são compartilhados com outras marcas do Grupo VW embora muitos subconjuntos , tais como motores e transmissões são fabricados dentro de outras plantas do Grupo Volkswagen .

Duas principais fábricas de montagem da Audi são:
Ingolstadt, inaugurado pela Auto Union em 1964, (A3 , A4 , A5, Q5 )
Neckarsulm, Adquiridos de NSU em 1969 (A4 , A6, A7, A8, R8 e todas as variantes RS )

Fora da Alemanha , a Audi produz veículos em:
Aurangabad , na Índia desde 2006
Bratislava , Eslováquia, compartilhada com a Volkswagen , Seat, Skoda e Porsche ( Q7 )
Bruxelas, Bélgica, adquiriu da Volkswagen em 2007 (A1)
Changchun, China desde 1995
Gyor, Hungria , ( TT e algumas variantes A3 )
Jacarta, na Indonésia desde 2011
Martorell, Espanha compartilhada com a SEAT e Volkswagen (Q3)

Em setembro de 2012, a Audi anunciou a construção de sua primeira fábrica na América do Norte, em Puebla, no México. Esta planta deverá estar operacional em 2016 e produzir o Q5 de segunda geração.

Tecnologias

Carrocerias
Audi produz veículos 100% galvanizados para evitar corrosão, e foi o primeiro veículo de produção para fazê-lo, após a introdução do processo pelo Porsche, c.1975 junto com outras medidas de precaução, o revestimento de zinco em toda a carroceria tem se mostrado muito eficaz na prevenção da ferrugem. Durabilidade da carroceria com este processo, tem ultrapassado as próprias expectativas da Audi, fazendo com que o fabricante estendesse sua garantia original de 10 anos contra ferrugem para 12 anos (exceto para carrocerias de alumínio que não enferrujam) .

Space Frame
O Audi R8 usa a tecnologia Audi Space Frame
Audi R8
A Audi introduziu uma nova série de veículos em meados da década de 1990 e continua a perseguir a nova tecnologia e alto desempenho. Um carro todo em alumínio foi antecipada pela Audi, e em 1994, o Audi A8 foi lançado, que introduziu a tecnologia de quadro de espaço em alumínio (chamado Audi Space Frame, ou ASF ), que economiza peso e melhora a rigidez de torção em comparação com uma estrutura de aço convencional. Antes disso, a Audi usou exemplos do tipo 44 chassis fabricado em alumínio, como bancos de ensaio para a técnica. 
A desvantagem do quadro de alumínio é que ele é muito caro para consertar e requer uma oficina de alumínio especializada. A redução de peso é um pouco compensado pelo sistema de tração nas quatro rodas quattro que é padrão na maioria dos mercados. No entanto, o A8 é geralmente o mais leve carro all-wheel drive (tração integral) no segmento de luxo, tendo também a economia de combustível considerada a melhor do segmento. 
O Audi A2, Audi TT e Audi R8 também usam Audi Space Frame .

Transmissões

Layout 
Para a maioria dos seus modelos (excluindo os modelos A3 , A1 , e TT ) , a Audi não adotou o layout transversal do motor, que é normalmente encontrado em carros econômicos (como Peugeot e Citroën), uma vez que limitaria o tipo e a potência dos motores que pode ser instalado. A fim de ser capaz de montar motores potentes (como um motor V8 do Audi S4 e Audi RS4, bem como o motor W12 no Audi A8L W12), a Audi tem geralmente projetado seus carros mais caros com motores longitudinais, numa posição de "pêndulo", sobre as rodas da frente, em frente da linha de eixo. Enquanto isso permite a adoção fácil de tração nas quatro rodas, vai contra a distribuição ideal de peso 50:50 .


Audi S4
Em todos os seus modelos de pós-era Volkswagen, a Audi tem firmemente se recusado a adotar o configuração de tração traseira tradicional adotado por seus dois rivais Mercedes-Benz e BMW, favorecendo tanto tração dianteira ou tração nas quatro rodas. A maioria dos modelos da Audi nos Estados Unidos apresenta all-wheel-drive na maioria de seus veículos caros (apenas os acabamentos de entrada do A4 e A6 estão disponíveis com tração dianteira), em contraste com a Mercedes- Benz e BMW cujo seus modelos trata tração nas quatro rodas como opcional. BMW não oferecer tração nas quatro rodas em seus carros movidos a V8 (em oposição ao cruzamento SUVs ) até que o BMW Série 7 2010 e 2011 BMW Série 5 , enquanto que o Audi A8 teve all-wheel drive disponível / padrão desde os anos 1990 . Quanto variantes de alto desempenho, os modelos Audi S e RS sempre tiveram all-wheeldrive, ao contrário de seus rivais diretos da BMW M e Mercedes-Benz AMG cujos carros são tração traseira apenas (embora seus SUVs crossover são all-wheel drive) .
Audi foi recentemente aplicado o emblema quattro para modelos como o A3 e TT, que não usam o sistema baseado em Torsen como em anos anteriores, com um diferencial central mecânico, mas com o sistema AWD embreagem eletro-mecânico Haldex Traction .

Motores
Motor do Volkswagen Phaeton W12
Na década de 1980, Audi, juntamente com a Volvo, foi o campeão do cinco-cilindros em linha, com os motores 2.1/2.2 L como uma alternativa mais duradoura para motores de seis cilindros mais tradicionais. 
Este motor foi usado não apenas em carros de produção, mas também em seus carros de corrida. O motor de cinco cilindros em linha 2.1 L foi utilizado como base para os carros de rali na década de 1980, oferecendo mais de 400 cavalos de potência (298 kW) após a modificação. 
Antes de 1990, havia motores produzidos com um deslocamento entre 2,0 L e 2,3 L. Esta gama de cilindrada permitida tanto para a economia de combustível e de energia.
Para a versão ultra-luxo de seu Audi A8L usou o motor do Grupo Volkswagen W12 em vez do motor V12 convencional favorecido por rivais Mercedes-Benz e BMW. A configuração do motor W12 (também conhecido como " WR12 " ) é criado através da formação de dois motores VR6 (estreito-ângulo de 15 °) imaginários em um ângulo de 72 ° , e o ângulo estreito de cada conjunto de cilindros permite apenas duas árvores de cames para conduzir cada par de bancos , de modo que apenas quatro são necessários no total, a vantagem do motor W12 é sua embalagem compacta , permitindo Audi construir um sedan de 12 cilindros com tração nas quatro rodas, enquanto que um motor V12 convencional só poderia ter um configuração de tração traseira, uma vez que não teria espaço no compartimento do motor de um diferencial e outros componentes necessários para alimentar as rodas dianteiras. Na verdade, o 6.0 L W12 no Audi A8L W12 é menor em dimensões globais que o V8 4.2 L que aciona o Audi A8 4.2. O Audi A8 2011 estreou uma versão de 6,3 litros revista do motor W12 ( WR12 ) com 500 cv ( 370 kW; 490 hp).

Injeção de Combustível estratificada
Novos modelos do A3 , A4, A6 e A8 foram introduzidas, com o 1.8 litro , agora, tendo sido substituído por novos motores com injeção de combustível estratificada ( FSI ). Quase todos
os modelos a gasolina da linha incorpora a tecnologia de economia de combustível.
Motor V8 FSI
Direct -Shift Gearbox
Na virada do século, a Volkswagen apresentou o Direct-Shift Gearbox (DSG ), um tipo de transmissão de dupla embreagem. É uma transmissão semi-automática automatizado, utilizada como uma transmissão automática convencional. Com base na caixa de velocidades encontrado no Grupo B S1, o sistema inclui garras eletro-hidráulicas duplas controladas, em vez de um conversor de binário. Isso é implementado em alguns VW Golfs , Audi A3, Audi A4 e modelos TT onde DSG é chamado de S- tronic .

Luzes diurnas de LED
DRL no Audi A4 B8

Começando em 2006 , a Audi implementou a tecnologia LED brancos como luzes diurnas (DRL) em seus produtos. A forma distintiva da DRL tornou-se uma marca registrada. LEDs foram introduzidos primeiramente no Audi A8 W12, o primeiro carro de produção do mundo a ter DRL, LED e , desde então, se espalhou por toda a gama de modelos. 
Desde 2010, a Audi também oferece a tecnologia LED nos faróis baixos e altos.



Multi Media Interface (MMI)
Tela Audi MMI

Audi começou recentemente a oferecer um sistema de controle informatizado de seus carros , chamado Multi Media Interface ( MMI). Isto veio em meio a críticas de controle iDrive da BMW. É essencialmente um botão de controle de rotação e botões ' segmento ' projetado para controlar todos os dispositivos de entretenimento do veículo (rádio, CD changer, iPod, sintonizador de TV), navegação por satélite, aquecimento e ventilação, e outros controles do carro com uma tela. O MMI foi amplamente relatado para ser uma melhoria considerável da BMW iDrive, embora a BMW tem feito desde a sua iDrive mais user-friendly (amigável ao usuário).
Botões Audi MMI

O MMI foi geralmente bem recebido, uma vez que requer menos menus com seus botões de segmento em torno de um botão central, juntamente com botões de acesso direto "função principal", com atalhos para as funções de rádio ou telefone. A tela, à cores ou monocromática, é montada no painel de instrumentos na posição vertical, e no A4 (novo) , A5, A6, A8, Q7 e , os controles são montados horizontalmente.

Um sistema de " MMI-like" também está disponível na A3, TT, A4 (B7), e os modelos R8 - quando equipado com o sistema de navegação por satélite Audi Navigation Plus System ( RNS -E).

Modelos em produção
Audi coupés and SUVs
TT2007 Audi TT (8J) 2.0 TFSI coupe 01.jpgEsportivo Compacto
  • Coupé
  • Roadster (Conversível)
R8Audi R8 V10 – Frontansicht, 13. März 2011, Wuppertal.jpgEsportivo
  • Coupé
  • Spyder (Conversível)
Q3Audi Q3 2.0 TDI quattro S tronic Samoaorange.JPGCrossover Compacto
  • SUV
Q5Audi Q5 front 20090404.jpgCrossover Compacto
  • SUV
Q7Audi Q7 (Facelift) front 20110115.jpgCrossover
  • SUV
S (Sport)
S3Audi S3 Sprintblau.JPGFamiliar Compacto
  • Hatch 3 portas
  • Sportback (Hatch 5 portas)
S42012-03-07 Motorshow Geneva 4621.JPGExecutivo Compacto
  • Saloon (Sedan)
  • Avant (Estate/Wagon)
S5AudiS five.jpgExecutivo Compacto
  • Coupé
  • Conversível
  • Sportback (Hatch 5 portas)
S62013 Audi S6 -- 2012 DC.JPGExecutivo
  • Sedan
  • Avant (Estate/Wagon)
S7Audi S7 (6147099035).jpgExecutivo
  • Sportback (Hatch 5 portas)
S8Audi A8 D4 registered September 2010 4134 cc Diesel 4wd.jpgExecutivo de Luxo
  • Sedan
TTSAudi TT S -- 2011 DC.jpgEsportivo Compacto
  • Coupé
  • Roadster (Conversível)
RS (RennSport/Racing)
RS4Audi-RS4.jpgExecutivo Compacto
  • Avant (Estate/Wagon)
RS5Audi RS5 front.jpgExecutivo Compacto
  • Coupé
  • Conversível
RS72014 Audi RS7.jpgExecutivo
  • Sportback (Hatch 5 portas)
TT RSAudi TT-RS.jpgEsportivo Compacto
  • Coupé
  • Roadster (Conversível)


Veículos Elétricos
A Audi fez uma parceria com a japonesa Sanyo para o desenvolvimento de veículos híbridos, onde a Sanyo, seria a fornecedora das baterias e outros componentes eletrônicos que serão utilizados futuramente em modelos do Grupo Volkswagen. Modelos elétricos revelados até o momento são o Audi A1 Sportback e o Audi A4 TDI Concept e o carro supercarro conceito Audi e-tron.


Conclusão
Sendo assim a Audi construiu sua reputação através da construção de veículos de alta qualidade, com um acabamento diferenciado.

Tendo o Grupo Volkswagen adquirido a Lamborghini a Audi vêm usufruindo de tecnologias avançadas de motores para os seus veículos como o RS6 e o Audi R8 V10.